Da esquerda para a direita: Bert Ruiter, Thijs van Leer, Pièrre van der Linden e Jan Akkerman
Talvez este post e o disco nele anexado não seja novidade para muitos fãs de rock progressivo mas, devo dizer, para os que não conhecem, aqui vai uma pérola. Trata-se do primeiro disco ao vivo da banda holandesa Focus.
Eu sou até suspeito pra falar dessa banda, que pra mim é simplesmente genial. Orquestrada pelo multi-instrumentista Thijs van Leer, a formação do Focus à época ainda contava com o excepcional guitarrista Jan Akkerman (que, neste mesmo ano, 1973, recebeu o prêmio de melhor guitarrista do mundo da revista britânica Melody Maker, à frente de nomes já consagrados como Eric Clapton e Ritchie Blackmore), o baterista Pièrre van der Linden e o baixista Bert Ruiter.
É óbvio que, por se tratar de prog, muitos experimentalismos, composições extensas e por vezes exaustivas seriam esperadas. Mas se tem uma coisa que me agrada muito no Focus, e em particular no Live at the Rainbow, é o modo mais pragmático com o qual eles tratam o gênero progressivo, fazendo menos uso de sonoridades consideradas "surreais". Suas composições são consideradas vibrantes, de certa forma psicodélicas.
O disco abre com Focus III, música instrumental do antecessor imediato ao Live at the Rainbow, Focus III. Em seguida, vem uma versão reduzida de Answers? Questions! Questions? Answers! (no Live at the Rainbow ela tem "apenas" 11 minutos de duração; no seu disco, também o Focus III, tem quase 20 minutos). Segue-se o álbum com Focus II, do disco de maior sucesso do Focus, o Moving Waves, de 1972.
Ainda do Moving Waves, têm destaque especial as canções Eruption (clara referência à obra de Monteverdi e, assim como Answers?..., em versão reduzida, se comparada à original, com aproximadamente 25 minutos e duração) e Hocus Pocus, o maior hit do grupo. Vale destacar aqui o fantástico iodelei de Thijs van Leer, que pauta a música em toda a sua extensão, traçada pela repetição de um riff de guitarra.
Para fechar o disco, a instrumental Sylvia, do disco Focus III, considerada o maior hit do álbum (embora, a meu ver, soe um tanto simplista, dado o estilo de composição do disco) e uma reprise de Hocus Pocus, onde Thijs ensaia um belíssimo falsete, técnica onde ele é considerado um dos pioneiros. Segue-se aí uma chuva de aplausos, decretando o encerramento do disco que, sem sombra de dúvidas, é um dos maiores clássicos do gênero progressivo.
Track List
Eu sou até suspeito pra falar dessa banda, que pra mim é simplesmente genial. Orquestrada pelo multi-instrumentista Thijs van Leer, a formação do Focus à época ainda contava com o excepcional guitarrista Jan Akkerman (que, neste mesmo ano, 1973, recebeu o prêmio de melhor guitarrista do mundo da revista britânica Melody Maker, à frente de nomes já consagrados como Eric Clapton e Ritchie Blackmore), o baterista Pièrre van der Linden e o baixista Bert Ruiter.
É óbvio que, por se tratar de prog, muitos experimentalismos, composições extensas e por vezes exaustivas seriam esperadas. Mas se tem uma coisa que me agrada muito no Focus, e em particular no Live at the Rainbow, é o modo mais pragmático com o qual eles tratam o gênero progressivo, fazendo menos uso de sonoridades consideradas "surreais". Suas composições são consideradas vibrantes, de certa forma psicodélicas.
O disco abre com Focus III, música instrumental do antecessor imediato ao Live at the Rainbow, Focus III. Em seguida, vem uma versão reduzida de Answers? Questions! Questions? Answers! (no Live at the Rainbow ela tem "apenas" 11 minutos de duração; no seu disco, também o Focus III, tem quase 20 minutos). Segue-se o álbum com Focus II, do disco de maior sucesso do Focus, o Moving Waves, de 1972.
Ainda do Moving Waves, têm destaque especial as canções Eruption (clara referência à obra de Monteverdi e, assim como Answers?..., em versão reduzida, se comparada à original, com aproximadamente 25 minutos e duração) e Hocus Pocus, o maior hit do grupo. Vale destacar aqui o fantástico iodelei de Thijs van Leer, que pauta a música em toda a sua extensão, traçada pela repetição de um riff de guitarra.
Para fechar o disco, a instrumental Sylvia, do disco Focus III, considerada o maior hit do álbum (embora, a meu ver, soe um tanto simplista, dado o estilo de composição do disco) e uma reprise de Hocus Pocus, onde Thijs ensaia um belíssimo falsete, técnica onde ele é considerado um dos pioneiros. Segue-se aí uma chuva de aplausos, decretando o encerramento do disco que, sem sombra de dúvidas, é um dos maiores clássicos do gênero progressivo.
Track List
1. Focus III
2. Answers? Questions! Questions? Answers!
3. Focus II
4. Eruption
5. Hocus Pocus
6. Sylvia
7. Hocus Pocus (Reprise)
Baixe este álbum aqui.