Esse é o tipo de álbum que apenas o espírito criativo dos anos 80 poderia legar. Não por ser melhor ou pior em relação ao que se oferta hoje, mas por você ter a impressão de sempre estar ouvindo um long play que acabara de adquirir ansiosamente numa loja especializada. Pode até ser relançado com os últimos recursos em correção de defeitos de gravação e adequação aos padrões digitais do mp3, você está diante de um bolachudo de duas décadas atrás, não tente fugir.
Sempre que penso no início de carreira do Crimson Glory, a associação com os suecos do Europe é instantânea: ambos aderiram a discretos elementos glam, embora nunca fizessem questão de assumir as posições extremas de musicalidade impostas pelo gênero. Seus dois primeiros álbuns também traziam um hard’n heavy de tremendo apelo comercial e vocais que casavam assustadoramente com as pretensões sonoras dos álbuns.
A grande diferença, que pode inclusive ter sido determinística para a menor projeção da banda em questão, é a linha progressiva subjetiva que pontuou seus trabalhos. Pois, se hoje é quase impossível conceber um grupo fazendo rock progressivo sem uma cópia reduzida das distorções do Dark Side of The Moon ou uma história conspiratória nos moldes de Operation: Mindcrime, Transcedence abusa da simplicidade para transitar seus temas entre as mais diversas sensações humanas.
O trunfo deste álbum é falar de amor sem ser piegas. Com raras exceções, os personagens apaixonados são retratados pela dedicação exclusiva, em atos e pensamentos, a uma pessoa amada – aqui, em contrapartida, uma abordagem densa e intimista sugerindo reflexões ao ouvinte sem alugar sua paciência e estado de espírito ou enfiar goela abaixo uma lista de termos trágicos.
A tragédia pode até existir, mas é sutilmente transmitida pelo talentoso vocalista Midnight. Sua interpretação carregada de sentimento e agudos inacreditáveis é uma das maiores da história do metal.
Track List
1. Lady Of WinterSempre que penso no início de carreira do Crimson Glory, a associação com os suecos do Europe é instantânea: ambos aderiram a discretos elementos glam, embora nunca fizessem questão de assumir as posições extremas de musicalidade impostas pelo gênero. Seus dois primeiros álbuns também traziam um hard’n heavy de tremendo apelo comercial e vocais que casavam assustadoramente com as pretensões sonoras dos álbuns.
A grande diferença, que pode inclusive ter sido determinística para a menor projeção da banda em questão, é a linha progressiva subjetiva que pontuou seus trabalhos. Pois, se hoje é quase impossível conceber um grupo fazendo rock progressivo sem uma cópia reduzida das distorções do Dark Side of The Moon ou uma história conspiratória nos moldes de Operation: Mindcrime, Transcedence abusa da simplicidade para transitar seus temas entre as mais diversas sensações humanas.
O trunfo deste álbum é falar de amor sem ser piegas. Com raras exceções, os personagens apaixonados são retratados pela dedicação exclusiva, em atos e pensamentos, a uma pessoa amada – aqui, em contrapartida, uma abordagem densa e intimista sugerindo reflexões ao ouvinte sem alugar sua paciência e estado de espírito ou enfiar goela abaixo uma lista de termos trágicos.
A tragédia pode até existir, mas é sutilmente transmitida pelo talentoso vocalista Midnight. Sua interpretação carregada de sentimento e agudos inacreditáveis é uma das maiores da história do metal.
Track List
2. Red Sharks
3. Painted Skies
4. Masque Of The Red Death
5. In Dark Places
6. Where Dragons Rule
7. Lonely
8. Burning Bridges
9. Eternal World
10. Transcedence
Baixe este álbum aqui.